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27 julho 2008

And just as she came, she departed, straight back to heaven, where angels belong... I'll miss you.

21 julho 2008

Runnaway

I want to runnaway,
I want to scream,
I want to hit someone, and hit hard.
I want to see the bottom of a bottle.
I want to die,
I want to kill,
I want to get my bike and ride, ride, ride...
Ride aimlessly, meaninglessly and free.
I want to release myself from my own dangerous thoughts
I want to write,
I want to read,
I want to play,
I want to sleep.
But all is useless...
After all, I can't run away from my worst nightmare: Myself.

16 julho 2008

Stormy Weather

It begins with a single cloud, tainting the clear light blue sky. It is white, soft and distant, and you are quite sure it'll never travel the huge gap that set you apart. Later, you realise that the whole horizon is cloudy, and this time you can see they're grey, but still distant. You only notice them again when the ray of sunlight which was hitting your face stops bothering you. You lift your eyes and see that the once blue sky has turned deep dark grey. Outside, the wind sweeps the leaves and gently bends the trees, bringing more and more clouds to pour over you. After all, only now you realise they've come after you...

13 julho 2008

Derrière le miroir


O espelho nos ilude e nos agride. Mostra o que queremos ou o que não queremos à revelia. Mas é limitado a apenas um aspecto...

CRASH!

Alguém já teve o prazer (ou desprazer) de olhar (ou se olhar) em um espelho quebrado? É incrível como a experiência muda. De repente vemos vários pedaços do mesmo alvo, que apesar de ainda formarem o mesmo todo, são cada um deles realçados. Pois somos seres unos formados por nossos desejos, fraquezas, pensamentos, sentimentos, espírito, carne, sonhos... Um grande quebra cabeça que se desmonta e remonta-se a cada instante, somando experiências e subtraindo desilusões, recriando-se dia após dia. Cada caco é parte do todo, que por sua vez não o seria não fosse a essência de cada pequena parte.

Mas essa multiplicidade, essa fragmentação, não diz respeito apenas aos seres humanos, nem mesmo atém-se aos seres vivos. Toda a realidade na qual vivemos é igualmente despedaçada, tal qual um grande mosaico que nunca fica pronto. Quando olhamos à nossa volta, tudo o que vemos passa antes por nossas convicções e impressões, ou seja, cada um percebe a realidade conforme sua própria mente já fragmentada. Mas não é só isso que faz com que a realidade seja fragmentada, afinal, não passaria de mais um reflexo da mente fragmentada. O que a torna fragmentada é sua própria natureza caótica, gerando desordem a partir de regras rígidas, alterando nosso universo a cada instante.

Pra concluir esse ponto de vista desconexo (apresentado por um interlocutor que, obviamente, é múltiplo e confuso), há ainda a união de ambos os fatores, mente e universo. Afinal, nós alteramos o universo conforme nosso ponto de vista, e este nos influencia conforme o andar dos acontecimentos cósmicos que nos rodeiam.

E ainda dizem que a improbabilidade infinita está fora de nosso alcance...

11 julho 2008

Le Miroir

O espelho. Estranho objeto que habita nosso mundo, refletindo aquilo que à sua frente se prostra, desnudando-se para o que possa aparecer atrás dele. Se olhamos para ele, queremos ver seu ponto de vista do mundo, ver a imagem que ele nos projeta, seja ela perfeita ou deformada. Mas o que o espelho nos mostra não é a sua própria visão do mundo, mas sim a nossa própria, despida de nossos conceitos ou preconceitos daquilo que vemos, ou talvez reforçada por essa esses aspectos que povoam nossa mente. Às vezes, vemos o que queremos ver. Outras, descobrimos coisas que, de outra forma, passavam despercebidas, imperceptivelmente escondidas atrás de nossas vistas embaçadas, como se o vapor de nossos pensamentos embaçasse nossas córneas como o chá embaça as lentes de nossos óculos., prontas para serem descobertas por um pequeno vislumbre de um ângulo diferente, ansiosas para se desnudarem e se revelarem essenciais e primordialmente inegáveis.

Mas o que mais tememos no espelho somos nós mesmos. Como não costumamos olhar para nossa própria imagem, pelo menos não com o mesmo tempo e atenção com a qual olhamos o resto do mundo, somos completos desconhecidos de nós mesmos, e a única forma de nos analisarmos é através de um espelho, seja de aço ou de água. E quando nos encontramos, sempre nos vemos atrás de uma grossa camada de traumas, excesso ou falta de autoconfiança, e um monte de opiniões de amigos e estranhos que às vezes ouvimos proposital ou despropositalmente, com ou sem o conhecimento de nossos interlocutores. E muitas vezes o que vemos é muito diferente do que somos ou queremos ser. E procuramos incessantemente descobrir o que temos que mudar para nos tornar o que queremos ser, ou talvez para parecer o que acreditamos ser, ou ainda para não aparentarmos o que somos para não nos expormos demais. Olhar para si mesmo é difícil, e aceitar o que vemos é ainda mais difícil.

09 julho 2008

Day after day...

Well, well, well... Another day goes by. Nothing extraordinary happens, as most days. Nothing to make my day, nor to ruin it. Just another day. Wednesday, July 9th. Life goes on. To someone, somewhere, I'm sure today was the best day of his/her life. In another place, surely someone had such a terrible day that he/she will never again want to hear about today, risk this July 9th out of their lives.
And it is like this, normal days happening, my dear Jolie still recovering, myself preparing to start the second half of the year full speed, studying, working, just planting the seeds to the rest of my life. After all, today is the first day of the rest of my life...

05 julho 2008

Esquecido...

Bem, devo-lhes desculpas. Na verdade, devo-ME desculpas. Por deixar este blog tão abandonado. Falta do que escrever? não. Infelizmente é só falta de escrever, não de assuntos para fazê-lo. Devo-me desculpas principalmente por não fazer algo que tenho sentido muita vontade de fazer, por ser tão relapso com algo que é importante, por deixar de lado algo que é meu.
Claro, o que importa é viver e não escrever sobre a vida, mas ao deixar de escrever estou sentindo que acabei deixando eu mesmo de lado. E por quê? não tenho certeza. Será que estou tão mal a ponto de querer me esconder da vida, ou talvez esconder o que estou sentindo de fato? Não sei. Tenho medo de ter certeza. Tenho medo de encontrar uma resposta que me decepcione.
Tenho certas crenças que infelizmente estão me machucando. Acredito na humanidade. Eu sei, é uma crença tola, mas eu acredito. Acredito que tenhamos jeito e que nem tudo que a gente faça seja só por interesse pessoal e dinheiro e poder (que não deixam de ser interesse pessoal). Mas, a cada dia que passa, a cada semana, a cada noticiário, a cada passo... parece que o mundo conspira contra mim. E ultimamente tenho percebido algo ainda mais assustador: eu mesmo.