Segunda-feira, sete da noite. A lua brilha no céu, quase cheia. O onibus está cheio, mas não lotado. Os pensamentos vão e voltam, buscando inspiração, mas esta nega sua companhia. As mãos, inquietas, insistem em materializar os furtivos pensamentos, que se formam e se desfazem em milésimos de segundo. Nenhum tema em especial se revela, então escrever sobre o quê? Nada. Nenhuma idéia se habilita a ser registrada. As mãos decidem, por conta própria, empunhar as armas: lápis e caderno. Sem a cooperação dos pensamentos, começam a escrever sobre eles.
Estranho como basta começar para que eles se organizem e dêem seqüência, enciumados com a iniciativa das mãos em fazer seu trabalho. Palavras antes desordenadas e desconexas começam a dançar e fluir, formando frases que, com o ritmo da dança se modificam e se reformam até serem aceitas no texto que se forma. Como um ritmo tribal, se olharmos a performance individual de cada letra, não faz sentido algum, mas se olhamos para o sincronismo da coreografia como um todo, vemos um dos mais belos espetáculos que podemos admirar. E o resultado deste show é o que cada um lê neste momento.
Estranho como basta começar para que eles se organizem e dêem seqüência, enciumados com a iniciativa das mãos em fazer seu trabalho. Palavras antes desordenadas e desconexas começam a dançar e fluir, formando frases que, com o ritmo da dança se modificam e se reformam até serem aceitas no texto que se forma. Como um ritmo tribal, se olharmos a performance individual de cada letra, não faz sentido algum, mas se olhamos para o sincronismo da coreografia como um todo, vemos um dos mais belos espetáculos que podemos admirar. E o resultado deste show é o que cada um lê neste momento.
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